De acordo com Nicolas Rasmussen, diretor do NCTC, o fluxo atual de combatentes internacionais, procedentes de 90 países, para as áreas ocupadas por esse grupo extremista é sem precedentes, se comparado à situação verificada em zonas de conflito do Afeganistão, Paquistão, Iraque, Iêmen ou Somália nos últimos 20 anos. Para ele, uma das maiores preocupações é o fato de que esses campos de batalha do Oriente Médio estão proporcionando aos estrangeiros, entre os quais se destacam 150 cidadãos norte-americanos, uma série de experiências com armas e explosivos "e o acesso a redes terroristas que possam estar planejando ataques dirigidos contra o Ocidente".
Segundo o presidente do Comitê de Segurança Nacional da Câmara dos Representantes, Michael McCaul, o bombardeio sustentado pela coalizão liderada pelos Estados Unidos parece não estar surtindo efeito algum sobre o fluxo de estrangeiros para o califado, descrito como a maior convergência de terroristas islâmicos na história mundial. Ainda assim, há a expectativa de que a Casa Branca faça hoje um pedido formal ao Congresso para que este autorize as Forças Armadas do país a combaterem o Estado Islâmico nos próximos três anos.