Moscou apresentou a primeira versão do documento, reafirmando a intenção do conselho de enfrentar o avanço dos jihadistas, que se apoderaram de partes da Síria e do Iraque há cerca de um ano.
A resolução impõe sanções a indivíduos e entidades que estabeleçam negócios na área de petróleo com o Estado Islâmico, bem como com o seu grupo associado na Síria, a Frente al-Nusra, e com outros grupos associados à Al-Qaeda.
De acordo com a medida, os 193 países-membros das Nações Unidas devem adotar "os passos apropriados" para impedir o comércio de bens culturais procedentes do Iraque e da Síria e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) deve impor restrições.
A resolução lembra que os governos dos vários países do mundo devem "impedir que terroristas se beneficiem direta ou indiretamente de pagamentos de resgate a partir de concessões políticas", de modo a garantir a libertação de reféns.
O documento pode ser aplicado por meio de sanções ou do uso de força, apesar de não autorizar a ação de forças militares.
Um relatório da equipe da ONU de monitoramento da Al-Qaeda, publicado em novembro, estima que os jihadistas ganhem entre US$ 850 mil e US$ 1,65 milhão por dia apenas com a venda de petróleo.