O presidente da Ucrânia, Pyotr Poroshenko, ressaltou que as negociações do "quarteto da Normandia", em Minsk, foram difíceis e que será igualmente complicado colocar o acordo em prática. O chefe de estado adotou uma postura moderadamente otimista sobre a situação.
"Acho se nós temos uma promessa de um cessar-fogo, da retirada das tropas, da libertação de todos os reféns detidos ilegalmente, da retirada de todos os soldados estrangeiros do meu território e do fechamento da fronteira, tudo isso nos dá razões para um otimismo moderado", afirmou, em Bruxelas, após encontrar-se com os líderes da União Europeia durante a cúpula da organização.
Poroshenko disse ainda que "as negociações em Minsk sobre a Ucrânia foram difíceis, e o processo de implementação das decisão tomadas também não será fácil. "Esse pacote de documentos foi assinado pelo grupo de contato trilateral. Acho que nós estamos aumentando o nível de responsabilidade das partes envolvidas no cumprimento das promessas feitas. Nós conseguimos uma promessa das partes sobre um cessar-fogo, e isso não foi fácil."
O "quarteto da Normandia" é formado, além de Poroshenko, pelo presidente russo, Vladimir Putin, pela chanceler alemã, Angela Merkel, e pelo presidente da França, François Hollande. O grupo manteve conversas por 16 horas seguidas até que chegou-se a um compromisso por um cessar-fogo, que entrará em vigor a partir das 0h de domingo (horário de Kiev), dia 15 de fevereiro.