“Durante as últimas 24 horas houve 27 violações. Foram bombardeadas Dokuchaevsk, Gorlovka e arredores de Donetsk”, manifestou ele no briefing.
Alem disso, Basurin afirmou que Kiev está deslocando material blindado em direção de Artemovsk, Mironovsky e Luganskoe (estes povoados ficam na parte de Donbass controlada pelas autoridades ucranianas), assim preparando provocações para acusar as milícias independentistas de tentativa de quebrar os acordos de Minsk. Por tudo isso, as milícias ainda não estão prontas a retirar os armamentos pesados da linha de demarcação. Segundo o vice-chefe do exército da RPD, “os armamentos vão ser retirados se os acordos de Minsk forem respeitados. Tais condições ainda não existem”.
Ao mesmo tempo o chanceler ucraniano Pavel Klimkin no decorrer da visita à Bulgária declarou que as tropas ucranianas durante as últimas 24 horas ficaram 112 vezes sob fogo das milícias.
Desde 9 de janeiro, a intensidade dos bombardeios na região aumentou, bem como o número de vítimas do conflito. Isto fez regressar ambas as partes às negociações.
O novo acordo de paz, acordado previamente entre os líderes da Rússia, da Ucrânia, da França e da Alemanha, inclui um cessar-fogo global no leste da Ucrânia, que deve entrar em vigor no próximo domingo (15). Segundo o acordo, o armistício deve ser seguido pela retirada das armas pesadas da zona de conflito, operação que deve começar "o mais tardar no segundo dia do cessar-fogo e estar concluída no prazo de 14 dias".