Segundo ele, "esta é uma questão não só de confiança e eficácia, é uma questão de princípios, valores, respeito pelo direito internacional".
O presidente da Ucrânia, Pyotr Poroshenko, disse que iria propor ao Conselho de Segurança discutir a entrada das tropas de manutenção da paz no país que operariam sob o mandato do Conselho de Segurança da ONU.
O líder ucraniano também disse que a missão policial da União Europeia é o "formato ideal" da presença internacional no leste do país.
O embaixador da Rússia na ONU, Vitaly Churkin, disse que estas declarações põem em xeque a intenção da Ucrânia de cumprir os acordos Minsk.
Desde 9 de janeiro, a intensidade dos bombardeios na região aumentou, bem como o número de vítimas do conflito. Isto fez regressar ambas as partes às negociações.
O novo acordo de paz, acordado previamente entre os líderes da Rússia, da Ucrânia, da França e da Alemanha, inclui um cessar-fogo global no leste da Ucrânia, que deve entrar em vigor no próximo domingo (15). Segundo o acordo, o armistício deve ser seguido pela retirada das armas pesadas da zona de conflito, operação que deve começar "o mais tardar no segundo dia do cessar-fogo e estar concluída no prazo de 14 dias".