Segundo ele, "o sistema da ONU está pronto para trabalhar na criação de um plano de uma ação global multilateral para combater o extremismo violento, que será apresentado a todos os membros da Assembleia Geral das Nações Unidas no final deste ano".
Ban Ki-Moon observou também que como “primeiro passo” está planejada a participação de líderes religiosos de todos os países do mundo na criação de um evento especial, que será destinado a "fortalecer o entendimento e a reconciliação mútua”. Ele afirma que a plataforma da ONU será usada para enviar uma mensagem poderosa de tolerância, solidariedade e reconciliação.
Alguns destes passos citados por Ban Ki-Moon partiram da iniciativa russa. Durante esta semana, foi divulgado que o Conselho de Segurança da Organização da ONU vai adotar uma resolução apresentada pela Rússia com o objetivo de cortar o financiamento do Estado Islâmico proveniente da venda de petróleo, do tráfico de antiguidades e do pagamento de resgates.
A resolução impõe sanções a indivíduos e entidades que estabeleçam negócios na área de petróleo com o Estado Islâmico, bem como com o seu grupo associado na Síria, a Frente al-Nusra, e com outros grupos associados à Al-Qaeda.