Crise financeira não afetou Escolas de Samba no Rio e em São Paulo
Como pioneiro na implantação do ensino superior de Carnaval no Rio de Janeiro, o pesquisador falou ainda sobre a evolução do Carnaval, quanto à qualificação da mão de obra que faz a festa da folia, que para ele precisa ser cada dia mais profissional, mas ainda tem uma forma amadora diante de um espetáculo tão grandioso. A ideia é a que os aspectos econômicos do carnaval sejam ainda mais valorizados, sem perder o lado cultural. “Nós, quando trouxemos a ideia de desfile mais profissional, queríamos na verdade que a realidade vista num desfile pelas pessoas, ou seja, o evento grandioso com que todos se impressionam, que isso resultasse também na profissionalização das pessoas que trabalham com o Carnaval, porque o desfile é grandioso, mas nem sempre o seu processo de produção o é. Às vezes existe algo muito amador por trás de um desfile que se realiza de maneira muito grandiosa, e a gente queria dar um salto qualitativo nesse processo produtivo.”