"Estamos nos preparando para a libertação desses prisioneiros e, no momento, estamos acordando as listas, que nos levaram 12 dias a preparar”, disse Yuriy Tandit, encarregado do ministério ucraniano para a supervisão das trocas de prisioneiros, em entrevista ao canal de televisão 112 Ukraina. Segundo o funcionário, ambos os lados estão finalizando suas listas, mas “apenas Deus”, em suas palavras, “sabe se vai haver ou não uma troca de fato”.
A decisão de libertar todos os prisioneiros de ambos os lados mediante uma troca obedece às medidas acordadas este mês, em Minsk, pelos líderes da Rússia, da Ucrânia, da Alemanha e da França, para pôr fim ao conflito no Sudeste ucraniano.
As forças de Kiev e os partidários da independência na região de Donbass realizaram sua última troca de prisioneiros no final de dezembro, quando mais de 350 pessoas foram soltas.
Na quinta-feira (19), o vice-comandante militar da autoproclamada República Popular de Donetsk (RPD), Eduard Basurin, convidou monitores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) para supervisionarem a próxima troca de prisioneiros com Kiev.