Na segunda-feira (2), a Rússia, a Ucrânia e a Comissão Europeia mantiveram conversações em Bruxelas sobre a questão do fornecimento de gás.
O tema tem sido motivo de preocupação para a União Europeia em meio às tensas relações entre Moscou e Kiev e à dívida de gás da Ucrânia com a Rússia.
A Gazprom cortou o fornecimento de gás para a Ucrânia no verão passado (inverno no hemisfério sul), devido à imensa dívida de mais de US$5 bilhões de Kiev. Depois de uma interrupção de quase seis meses, as entregas de gás foram renovadas em dezembro de 2014, no âmbito do que se convencionou chamar de pacote de inverno. O acordo, que expira em abril, requer o pagamento antecipado da Ucrânia pelo preço com desconto de US$ 100 por mil metros cúbicos de gás.
Em 25 de fevereiro, Putin ressaltou que Moscou novamente suspenderia o fornecimento se Kiev não efetuar novos pré-pagamentos.
Na quinta-feira (5), o porta-voz da Gazprom, Sergei Kupriyanov, disse que a companhia ucraniana Naftogaz transferiu US$ 15 milhões para a estatal russa a fim de garantir a entrega de 45,6 milhões de metros cúbicos de gás, ou o suficiente para durar cinco dias.