Neste livro relata as operações especiais deste serviço secreto norte-americano no Equador no período entre 1960 e 1963. Segundo o ex-agente Phillip Agee, o objetivo principal da CIA era a eliminação dos movimentos esquerdistas nos países da América Latina e o isolamento de Cuba. Um dos autores, Jaime Galarza Zavala, disse que é uma vergonha saber que mais de 200 altos funcionários equatorianos foram pagos pelos serviços secretos estadunidenses.
A apresentação do livro teve a participação do chanceler do Equador, Ricardo Patiño, que disse por sua vez que esses acontecimentos nunca se deverão repetir. O ministro equatoriano do Exterior também acrescentou que a CIA não negou as palavras de Aigee. Segundo ele, a Agência mudou de métodos, mas não de objetivos. Antes, estes objetivos eram realizados através de golpes de Estado e de subornos de políticos e jornalistas; agora a CIA usa outras táticas e a Venezuela é um bom exemplo, onde a guerra econômica se cruza com o terrorismo informativo. A CIA participa destes acontecimentos quase de certeza absoluta, afirma.
Phillip Agee foi um espião norte-americano, agente da CIA entre 1957 e 1968 no Equador, Uruguai e México. Demitiu-se por razões ideológicas e começou a revelar as práticas da CIA nos países da América Latina. Morreu em Havana em 2008.