Comentando as recentes sanções dos Estados Unidos a funcionários venezuelanos, ele disse que solicitará "uma lei anti-imperialista para preparar todos os cenários e ganhar todos, triunfar em todos, com a paz".
A declaração foi feita durante uma reunião com ministros, com o alto comando político da revolução e com o alto comando militar venezuelano, e foi transmitida em cadeia de rádio e televisão.
Nas palavras do presidente, a referida lei foi elaborada de maneira a lhe conferir "poderes especiais para preservar a paz, a integridade e a soberania do país perante qualquer circunstância que possa se apresentar com essa agressão imperialista".
De acordo com Maduro, o pedido será entregue amanhã (11), na sessão da Assembleia Nacional, pelo vice-presidente executivo, Jorge Arreaza, ao presidente do Parlamento, Diosdado Cabello.
Nesta segunda-feira, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, determinou a aplicação de novas sanções contra funcionários venezuelanos acusados de violação de direitos humanos, entre eles o diretor-geral dos Serviços Secretos e o diretor da Polícia Nacional. Entre as medidas restritivas, estão a proibição de entrada nos Estados Unidos e o congelamento de bens.
Em comunicado, o governo norte-americano disse estar "profundamente preocupado com o aumento das iniciativas do governo venezuelano para intimidar os seus opositores políticos". Segundo Obama, há uma situação de "emergência nacional" nos Estados Unidos devido ao "extraordinário risco" que alegadamente representa a situação na Venezuela para a segurança do país.