Dmitry Peskov disse à rádio Ekho Moskvy nesta quinta-feira (12) que o presidente está "absolutamente" saudável e que o aperto de mão do líder continua tão forte que poderia "quebrar sua mão". A declaração do assessor foi uma referência à costumeira resposta dada pelo Kremlin a perguntas regulares sobre a frágil saúde do ex-presidente Boris Yeltsin, que passou por uma cirurgia cardíaca durante seu mandato.
Peskov também disse que Putin não comparecerá à reunião do Serviço Federal de Segurança nesta quinta-feira, da qual costuma participar. "Sim, ele costuma estar lá", declarou Peskov. "Mas neste ano ele não pretende ir."
Um anúncio do Kremlin, feito na quarta-feira (11), informando que Putin iria postergar um iminente visita ao Cazaquistão deu início a uma série de rumores na internet, alguns dos quais sugeriam que presidente russo poderia estar seriamente doente, enquanto outros diziam que ele poderia estar planejando a queda de uma importante figura de seu governo.
Putin não é visto em público desde 5 de março, quando reuniu-se com o primeiro-ministro italiano Matteo Renzi, em Moscou. O serviço de imprensa do Kremlin divulgou na quarta-feira uma foto de um encontro entre Putin e o governador regional de Karelia. Porém, agências locais de notícias haviam informado que a reunião havia acontecido em 5 de março.
Uma fonte anônima do escritório do governador de Karelia, disse à agência de notícias russa RBC que o encontrou aconteceu, na verdade, em 4 de março.
Estadão Conteúdo