"Havia seis candidatos. Já tínhamos votado em dois para nomeação. Mas depois, a esposa de um proibiu-o (de ocupar o cargo), outro mudou de ideias, o terceiro apanhou uma disenteria. Alguns disseram que queriam ser apenas adjuntos. Olhamos para esta desgraça em que os homens tremiam e enxugavam o suor da testa", contou Aksenov.
Em 25 de fevereiro de 2014, durante os confrontos na praça da Independência (Maidan Nezalezhnosti) em Kiev, Poklonskaya pediu a demissão do cargo que ocupava. A seguir, Natália mudou-se imediatamente para Simferopol (Crimeia) e propôs a sua ajuda ao governo local a fim de evitar a repetição dos eventos de Kiev. Depois de falar com ela, Aksenov decidiu convidá-la a tomar uma posição de liderança na Procuradoria.
Em 25 de março, após a reintegração da península na Federação Russa, durante a formação das novas promotorias da República da Crimeia e da cidade de Sevastopol, o promotor-geral da Federação Russa, Yury Chaika, nomeou Natalia Poklonskaya promotora interina da República da Crimeia.