“Os acordos de Minsk fazem sentido somente se forem realizados completamente. A realização parcial será muito arriscada para a Ucrânia”, disse Tusk ao jornal britânico The Guardian e a mais cinco publicações europeias.
“Em primeiro lugar, precisamos da realização completa [dos acordos], inclusive o controle completo das fronteiras ucranianas… Se queremos apoiar os acordos de Minsk, devemos pelo menos manter as sanções já existentes. Se a Europa não mantiver as atuais sanções, ficaremos perante um momento muito importante nas relações transatlânticas. Para os norte-americanos é inadmissível estar mais envolvidos no conflito ucraniano do que a Europa. É a posição clara da administração [do presidente dos EUA Barack] Obama”, acrescentou Tusk.
Desde março de 2014, o Ocidente já impôs várias rodadas de sanções contra Moscou, visando não só indivíduos de alto escalão, mas também os setores bancários, de energia e de defesa da Rússia.
O Kremlin tem repetidamente negado qualquer envolvimento na crise interna da Ucrânia e qualifica as sanções como contraproducentes.