"Primeiramente temos em consideração o fato de que a maioria dos cidadãos da União Europeia consideram tais planos (de fornecimento dos armamentos dos EUA à Ucrânia) como muito perigosos, embora na UE algumas pessoas insistam no início dos fornecimentos. Esta é uma linha clara para minar os Acordos de Minsk e para não os respeitar, porque os acordos preveem, pelo contrário, a retirada de todas as forças estrangeiras da Ucrânia."
Sergei Lavrov fez ainda declarações sobre o presidente Poroshenko:
"Em geral, há uma suspeita de que o constante, imutável monopólio do uso da força em qualquer país normal começa a diluir-se, o monopólio que o comandante supremo deve ter. Na Ucrânia agora este princípio, que é a chave em qualquer democracia, não é observado."
Sergei Lavrov disse que Moscou está pronta para discutir a questão caso as partes em conflito estejam interessados nela:
"Moscou está pronta para participar nas negociações sobre a missão de paz para o Donbass, se as partes envolvidas no conflito no leste da Ucrânia estiverem interessadas."
Lavrov fez lembrar que os Acordos de Minsk preveem de forma muito clara o papel da missão especial de monitoramento da OSCE e do grupo de contato. Ele disse que o tema das forças de paz não foi levantado nas negociações em Minsk, mesmo que o chefe da chancelaria ucraniana Pavel Klimkin declare que o tema foi debatido.
Em conexão com este fato o diplomata russo declarou à Sputnik que “Kiev tenta fugir e não cumprir a parte política dos Acordos de Minsk ao levantar o tema dos pacificadores em Donbass. Por que é que apareceu essa nova ideia apenas uns dias depois de Minsk? Você sabe, como se costuma dizer, para arruinar algo, você tem sempre que jogar novas propostas para desviar a atenção.”