O dirigente da entidade europeia, contudo, não assumiu nenhuma das três candidaturas que tenta vencer o atual presidente no pleito de maio. Em uma entrevista transmitida por videoconferência na sede da Uefa, Platini afirmou que mudanças na FIFA são "importantes para o futebol" e que a entidade precisa de "novas ideias e de um novo programa". Foi uma referência clara à busca de Blatter por seu quinto mandato, nas eleições do dia 29 de maio.
Nas últimas semanas, o presidente da UEFA vem demonstrando apoio aos três adversários de Blatter: o príncipe jordaniano Ali bin al-Hussein, um dos atuais vice-presidentes da FIFA, o ex-jogador Luis Figo e o presidente da federação holandesa, Michael van Praag, membro do Comitê Executivo da UEFA. Platini não apontou um favorito.
Enquanto adia o sonho da presidência da FIFA, Platini tenta se manter no comando da UEFA. Na próxima semana, ele concorre ao seu terceiro período no cargo de mandatário europeu, em Viena.
Questionado sobre seu jeito de comandar a entidade, o francês negou qualquer viés autoritário em suas decisões. "Não acho que eu seja despótico. Sou muito, muito democrático e muito transparente. Nunca tomei uma decisão sem contar com o apoio do Comitê Executivo ou do Congresso da UEFA", declarou.
Estadão Conteúdo