Os países emergentes, que anteriormente só podiam permitir-se armas usadas da época da Guerra Fria, no futuro próximo poderão comprar tudo o que quiserem, inclusive caças modernos, navios de guerra e projéteis de alta precisão. A qualidade das armas chinesas vai crescer e o preço diminuir, acrescenta a Foreign Policy.
Assim, os tempos em que as Forças Armadas dos EUA tinham toda a liberdade na cena internacional estão acabando, explica a revista: agora será mais difícil para eles intervir nos assuntos dos outros países sem perdas significativas.
A Foreign Policy cita os últimos dados do Instituto de Pesquisa de Problemas de Paz de Estocolmo (SIPRI na sigla em inglês), segundo os quais a China neste momento é o terceiro maior exportador mundial de armas. Os EUA e a Rússia ocupam respectivamente o primeiro e o segundo lugar.