Os sindicatos fizeram sua demanda em uma carta dirigida ao presidente e ao primeiro-ministro do país. O documento foi aprovado em uma reunião sindical de 14 cidades e distritos da RPL.
A carta também pede a Kiev "para levantar o bloqueio econômico, social e de transporte da RPL" e "assegurar a implementação dos acordos de Minsk não em palavras, mas em ações".
Enquanto isso, o governo da RPL aprovou uma resolução sobre a mudança para um sistema multi-moeda, a partir de 15 de março, para o pagamento de bens e serviços com a grívnia, o rublo, o dólar norte-americano e o euro.
O líder da RPL, Igor Plotnitsky, disse em 12 de março que a república iria ficar na zona da grívnia se Kiev cumprisse os acordos de Minsk.
A deputada Maria Ionova, da facção parlamentar governista de Poroshenko, admitiu em 12 de março que a Ucrânia não estava fazendo nenhum pagamento social para os pensionistas de Donbass, dizendo que “o governo vai fazer esses pagamentos assim que tiver acesso a esses distritos ou quando as pessoas passarem para o território controlado pelo governo e se registrarem como pessoas deslocadas internamente".
Uma delegação de 15 agências humanitárias da ONU visitou a Ucrânia entre os dias 12 e 14 de março e realizou, em particular, uma reunião com o vice-primeiro-ministro ucraniano Gennady Zubko. A delegação insistiu que Kiev deve suspender totalmente os impostos sobre ajuda humanitária e discutiu a questão do não pagamento de pensões nos territórios não controlados pelo governo. Além disso, também foi pedido o levantamento das restrições à circulação de pessoas e à entrega de mercadorias a Donbass.