Poroshenko envia Guarda Nacional para assegurar ordem pública em Dnepropetrovsk

© Sputnik / Nikolai Lazarenko / Acessar o banco de imagensPyotr Poroshenko e a Guarda Nacional da Ucrânia
Pyotr Poroshenko e a Guarda Nacional da Ucrânia - Sputnik Brasil
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Dois batalhões da Guarda Nacional da Ucrânia foram enviados nesta segunda-feira, 23, para Dnepropetrovsk, a fim de garantir a ordem pública na cidade do sudoeste do país.

A informação foi prestada pelo Twitter oficial da Guarda Nacional, seguindo uma determinação direta emitida pela presidente ucraniano Pyotr Poroshenko.

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A cidade de Dnepropetrovks tem sido protegida de forma autônoma pelo batalhão paramilitar Azov, formado e financiado pelo governador e oligarca local Igor Kolomoisky em resposta à criação de forças militares pelas autoproclamadas Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk.

As relações entre Poroshenko e Kolomoisky foram abaladas na semana passada por um incidente envolvendo a demissão do presidente da empresa UkrTransNafta, Aleksandr Lazorko, protegido de Kolomoisky.

A UkrTransNafta é uma sociedade anônima aberta estabelecida pelo governo da Ucrânia em 2001 e responsável por gerir as operações de transporte de petróleo através da rede de gasodutos da Ucrânia.

De acordo com a imprensa local, após a demissão de Lazorko, que teria sido iniciada pelo Ministério da Energia do país por motivos de má gestão, Kolomoisky compareceu ao escritório da UkrTransNafta para contestar a decisão acompanhado por seguranças armados com metralhadoras. Após deixar o prédio da empresa, ele teria igualmente insultado um jornalista presente no local.

Na sexta-feira, 20, motivados pelo insulto à imprensa, deputados do parlamento ucraniano exigiram a demissão de Kolomoisky, e no sábado, 21, o Presidente Poroshenko apresentou uma acusação formal contra o governador.

A ascensão política de bilionários ucranianos em consequência do conflito de Donbass tem sido diversas vezes assinalada por observadores, imprensa e políticos de diversos países. Destaca-se que os batalhões paramilitares financiados por oligarcas ucranianos recusam subordinação à Kiev e se consideram dispensados de cumprir a lei e os acordos internacionais, o que, por sua vez, demonstra a fraqueza e a falta de controle de Poroshenko como presidente da Ucrânia.

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