Nesta terça-feira, o ministro das Relações Exteriores do Uruguai, Rodolfo Nin Novoa, disse que o governo uruguaio possui informações sobre a incidência do Irã e do movimento Hezbollah na região, mas que elas "são privadas", informa o jornal local El País.
As funcionárias israelenses, citadas pelo El País, disseram que havia um "avanço da ameaça terrorista", representada na região por grupos como o Hezbollah. Alegaram também que Israel dispõe de algumas informações que confirmam a "responsabilidade direta" de funcionários iranianos de alto escalão pelo atentado ao centro judaico AMIA na vizinha Argentina em 1994.
O atentado, o pior da história argentina, voltou às manchetes depois da morte suspeita do Promotor Alberto Nisman na véspera da sessão do Congresso na qual ele devia apresentar uma acusação formal à presidente Cristina Fernández de Kirchner por "encobrir" terroristas.