Nesta terça-feira, Blatter elogiou o presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, e o presidente da Federação Alemã de Futebol, Wolfgang Niersbach, por rejeitarem os pedidos de boicote. "A autonomia do esporte deve estar garantida", disse o presidente da FIFA, acrescentando que o futebol não deve desviar o olhar de tensões políticas, mas deve tentar ajudar na busca de soluções. "Nós deveríamos fazer algo pela paz. Talvez possamos ajudar em certas situações de conflito".
Criticado em seu último encontro com membros da UEFA, em junho, em São Paulo, no Congresso da FIFA, realizado antes do início da Copa do Mundo de 2014, dessa vez Blatter foi recebido com aplausos pelos delegados das 54 federações que compõem a entidade europeia.
O dirigente, porém, evitou falar da eleição presidencial da FIFA, em maio, quando vai buscar a reeleição para exercer um quinto mandato. Blatter também recusou o convite da UEFA para fazer um discurso de campanha ao lado de seus rivais: o príncipe jordaniano Ali bin al-Hussein, o ex-jogador português Luis Figo e o presidente da Federação Holandesa de Futebol, Michael van Praag.
Estadão Conteúdo