Segundo Gharsalli, eles integravam uma célula terrorista no país africano. O ministro informou que 80% desse grupo foram desarticulado e que os suspeitos que conseguiram fugir são dois marroquinos, um argelino e um tunisiano. Os envolvidos teriam se dividido em supervisão, planejamento e execução do crime.
Entre os fugitivos está Maher Ben Mouldi Gaidi, cidadão da Tunísia, e que seria o fornecedor das armas que os dois atiradores utilizaram para executar 20 turistas estrangeiros e um policial no Museu do Bardo no dia 18 de março.
Gharsalli relatou que não poderia divulgar o nome da organização responsável pelo ataque, mas adiantou que "é seguro afirmar que está ligada ao Okba Ibn Naffaa", grupo extremista ligado à Al-Qaeda e que se refugia nas montanhas da fronteira com a Argélia.
O terrorista Lokman Abu Sakhr, argelino e um dos dirigentes da Okba Ibn Nafaa, teria, segundo Gharsalli, dirigido o ataque ao Museu do Bardo. O atentado, porém, foi reivindicado logo após a sua execução pelo grupo jihadista Estado Islâmico, rival da Al-Qaeda.