A aviação da coalizão internacional intensificou os ataques aéreos na capital do Iêmen. O foco da ofensiva foram as posições antiaéreas do distrito Faj Atan. As explosões ouvidas na capital são as mais fortes, desde o início do conflito.
As fontes no exército informaram a agência russa de que as baterias antiaéreas estão respondendo aos ataques com intuito de “dissipar” os aviões. No entanto, as aeronaves retornam rapidamente para completar os ataques.
As fontes informam que Sa´dah, capital da região de Saada, no noroeste do Iêmen, também está sob forte ataque. A cidade é um dos centros do movimento houthi.
Na quarta-feira, a Arábia Saudita anunciou o início de uma operação militar contra os houthis, que atualmente controlam grande parte do território do Iêmen, incluindo a capital Sanaa. Bahrein, Catar e Egito participam da coalizão liderada pelos sauditas. Mais recentemente, foi anunciada a participação da Jordânia e do Sudão nas operações militares.
As nações do Golfo afirmam que a campanha é uma resposta a um pedido do presidente do Iêmen, Abed Rabbo Mansour Hadi. Os militantes houthis forçaram o presidente Hadi a deixar o governo e renunciar no fim de janeiro. Hadi ficou em prisão domiciliar em Sanaa antes de fugir para Aben, em fevereiro, quando negou sua renúncia.