A publicação fez lembrar que na semana passada o volume das reservas do Banco Central russo aumentou pela primeira vez desde julho do ano passado. Segundo a Bloomberg, este fato pode convencer os governos ocidentais de que as sanções econômicas contra a Rússia não afetam o país de forma significativa e que ela não está perante um colapso iminente.
Este ano a moeda nacional, o rublo, está se reforçando gradualmente, o que pode ser explicado pelo aumento dos preços de petróleo e pelo fato de que a Rússia se tornou um lugar atraente para operações com ativos em moeda estrangeira após a redução da taxa de juros de 17% para 14%.
Neste ponto, segundo a Bloomberg, o mercado-chave da Rússia se estabilizou em um nível aceitável.
A Bloomberg enfatizou também a importância da gestão feita pelas entidades financeiras da Rússia, especialmente o Banco Central e o Ministério das Finanças. Em uma situação bastante difícil, eles conseguiram evitar erros grosseiros e salvar a aberta economia russa. A publicação sublinhou que a Rússia continua a ser uma das principais economias do mundo, que não pode ser destruída com meras restrições comerciais e financeiras.
Este fato, segundo a Bloomberg, torna a Rússia um “tesouro de possibilidades subestimadas”.