Ban Ki-moon afirma que crise humanitária na Síria é a mais grave da atualidade

© REUTERS / Stephanie McGeheeBan Ki-moon, na abertura da III Conferência Anual de Doadores para a Síria.
Ban Ki-moon, na abertura da III Conferência Anual de Doadores para a Síria. - Sputnik Brasil
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O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou na abertura da III Conferência Anual de Doadores para a Síria que o país árabe sofre a mais grave crise humanitária da atualidade. Ele destacou que quatro em cada cinco sírios vivem em situação de miséria e provações.

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Ban Ki-moon disse que, nos últimos anos, a Síria perdeu quatro décadas de desenvolvimento humano e sublinhou que quase metade dos homens, mulheres e crianças sírios foram obrigados a deixar suas casas. Os números oficiais são de 10 milhões de refugiados ou deslocados desde março de 2011. O país tinha 23 milhões de habitantes antes do conflito que ainda matou mais de 215 mil pessoas.

A situação, cuja ONU registra números recordes, necessita de um esforço sem precedente, conforme apelou Ban Ki-moon aos representantes dos 67 países que participam da conferência. Ele afirmou querer chegar ao valor de US$ 8,4 bilhões de doações em um ano. Pelo menos, na abertura do evento, uma boa quantia foi garantida, já que o emir do Kwait, Sabah Al Ahmad Sabah, prometeu US$ 500 milhões para a Síria.

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