Lembramos que nesta quinta-feira (2) militantes do grupo terrorista Al-Shabab atacaram a universidade da cidade de Garissa, no nordeste do Quênia,a 150 quilômetros da fronteira com a Somália. Na sequência do atentado morreram 147 pessoas e mais 79 foram feridas. As forças de segurança conseguiram libertar 587 estudantes que haviam sido tomados como reféns pelos terroristas. Um dos militantes foi preso numa tentativa de escapar. As autoridades quenianas ofereceram uma recompensa de US$ 220 mil por Mohammed Mohamud, considerado como o principal suspeito e organizador do ataque.
“Nenhumas precauções ou medidas de segurança poderão garantir sua segurança”, dizem os terroristas num comunicado.
Na sexta-feira (3) centenas de residentes muçulmanos e cristãos da cidade de Garissa fizeram uma manifestação para protestar contra o Al-Shabab após o violento atraque terrorista nesta quinta-feira. Os manifestantes também criticaram a falta de proteção por parte dos serviços de segurança quenianos, tendo em conta ataques semelhantes realizados pelo grupo terrorista Al-Shabab como, por exemplo, o assalto contra um centro comercial na capital do Quênia Nairobi em 2013, que deixou 67 mortos e 175 feridos.
Múltiplos ataques terroristas começaram a acontecer no Quênia depois de o exército queniano ter entrado na Somália no fim de 2011 para lutar contra o grupo radical islamista Al-Shabab.