Organizado pela ONG 'Rio de Paz', o ato percorreu o calçadão da praia de Copacabana simulando um cortejo fúnebre em homenagem ao menino assassinado, que terminou com a simbólica colocação de uma grande cruz negra na areia.
A manifestação contou com a participação de dezenas de pessoas. Segundo o estudante Douglas Pereira, de 18 anos, "a força do ato está no simbolismo e não em números. Estamos orgulhosos de denunciar esta barbárie", disse.
Após a tragédia, já foram realizadas três manifestações contra a violência policial nas favelas do Rio de Janeiro. No protesto pacífico da última sexta-feira, 3, no Alemão, a polícia dispersou os manifestantes com bombas de gás e spray de pimenta.
Uma outra manifestação já está marcada para a próxima quarta-feira, 8 de abril, que deverá marchar em direção ao Palácio da Guanabara, sede do governo do Estado do Rio de Janeiro. O protesto intitulado "Parem a Guerra na Perifería Imediatamente" já reune mais de 10 mil pessoas confirmadas nas redes sociais. Uma das pautas do ato é a exigência do fim das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP).