Petr Hajek acredita que isto não é apenas um “tiroteio diplomático”, mas sim um problema sério. O embaixador Shapiro, segundo o cientista político, comporta-se como a República Tcheca fosse um protetorado dos EUA e não um país independente, mostrando atitudes imperialistas. Hajek lembra um conflito parecido à época da presidência de Vaclav Klaus na véspera da operação dos EUA e seus aliados no Iraque. O antigo presidente tcheco, em uma conversa privada com o embaixador estadunidense, disse que a existência de armas químicas no Iraque lhe parecia um pretexto para a invasão, e não um fato autêntico. Após isso Vaclav Klaus parou de receber convites para encontros com George Bush, presidente dos EUA na época.
Segundo Hajek, a tensão nas relações entre os EUA e a República Tcheca sempre existiu. Nada de novo, mas as tendências pioraram.
Petr Hajek confessou também que a sociedade tcheca neste momento está dividida em duas. Uma parte está sob influência da propaganda em favor dos EUA e da União Europeia e a outra metade entende em que consistem os interesses nacionais tchecos. Estas pessoas apoiam o presidente Zeman na sua intenção de juntar-se com os russos na comemoração da vitória em 9 de maio.