As mulheres (Li Tingting, Wei Tingting, Wang Man, Zheng Churan and Wu Rongrong) tinham planejado protestar contra o assédio sexual no transporte público, mas foram detidas no Dia Internacional de Mulher, 8 de Março, por suspeita, de “provocação de discussões e de confusões”, que prevê até cinco anos de prisão.
Hillary Clinton escreveu no seu Twitter “A detenção de mulheres ativistas na China deve ser parada. Isto é indesculpável”.
The detention of women's activists in #China must end. This is inexcusable. #FreeBeijing20Five Read this story: http://t.co/qV3VNOgmyG
— Hillary Clinton (@HillaryClinton) 7 апреля 2015
O porta-voz da Chancelaria chinesa, Hua Chunying, manifestou por sua vez que este caso é um assunto interno da China.
“A China é um país governado pela lei. Os departamentos relevantes irão tratar do caso em conformidade com a lei. Esperamos que as figuras públicas nos outros países respeitem a soberania e a independência judicial da China’, manifestou.
Todos já estão acostumados à maneira dos EUA de apresentar-se como o ideal de democracia e um exemplo para todos os outros países, mas a estatística não engana. Neste caso vale a pena divulgar a informação do número de mulheres presas nos EUA e na China.
Segundo o Centro Internacional de Estudos Penitenciários (ICPS na sigla em inglês), os EUA têm o maior número de mulheres reclusas. Há 201,200 mulheres nas prisões estadunidenses, o que representa quase um terço de todas as mulheres encarceradas no mundo! Porém, a China ocupa o distante segundo lugar com 84,600 mulheres na prisão apesar da população total chinesa ser quatro vezes maior do que a norte-americana.