Segundo a publicação no Diário Oficial da UE nesta quarta-feira, "devido às novas bases jurídicas, 32 dessas entidades voltaram à lista de indivíduos e empresas a que se aplicam as medidas restritivas".
A lista inclui o Banco Tejarat, cuja inclusão na lista negra havia sido suspensa por decisão do Tribunal de Justiça da União Europeia em 22 de janeiro.
Anteriormente, a União Europeia havia suspendido algumas sanções contra o país persa até 30 de Junho, devido aos avanços nas negociações sobre o programa nuclear iraniano.
A decisão veio dias após o Irã e o Grupo P5 + 1 (Estados Unidos, França, China, Grã-Bretanha, Rússia e Alemanha) ter acertado um acordo preliminar em Lausanne, na Suíça, sobre o programa nuclear do Irã, após muitos meses de negociações.
O acordo alcançado exige que o Irã suspenda dois terços da sua capacidade de enriquecer urânio para os próximos 10 anos.
Além disso, o país persa concorda em submeter todos os seus programas nucleares ao controle internacional durante os próximos 25 anos.