"Um dos riscos do Estado islâmico é que ele está começando a se infiltrar em outras organizações terroristas. Eles tomaram interesse especial na organização terrorista Imarat Kavkaz", disse Smirnov, em referência ao movimento que procura impor um emirado no Cáucaso, subjugado à lei islâmica da Sharia.
Ele acrescentou que "alguns comandantes de campo do Imarat Kavkaz já juraram lealdade ao Estado Islâmico” e alertou que "esta é uma tendência muito perigosa", na medida em que revela a tentativa do grupo de expandir a zona de seus interesses e influência.
"Devemos conceber medidas específicas conjuntas de resistência a isto", disse o Smirnov, a respeito da cooperação com os membros da Organização de Cooperação de Xangai. Como exemplo de cooperação eficaz, ele mencionou os esforços conjuntos dos russos e dos uzbeques para minar a atividade do Hizb ut-Tahrir, uma organização internacional sunita pan-islâmica cujo objetivo é que todos os países muçulmanos se unifiquem em um único estado islâmico ou califado, regido por lei islâmica, e com um califa chefe de Estado eleito por muçulmanos.
Ainda de acordo com o vice-diretor do FSB, os dados da agência russa indicam que cerca de 1.700 pessoas na Rússia podem estar envolvidas nas atividades do Estado Islâmico.