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Dilma Rousseff faz balanço da Cúpula das Américas

© Roberto Stuckert Filho/PRPresidenta Dilma Rousseff concede entrevista coletiva durante VII Cúpula das Américas
Presidenta Dilma Rousseff concede entrevista coletiva durante VII Cúpula das Américas - Sputnik Brasil
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A Presidenta Dilma Rousseff elogiou o que chamou de coragem dos governos de Cuba e dos Estados Unidos pela reaproximação entre os dois países, referindo-se ao encontro entre os Presidentes Raúl Castro e Barack Obama, em paralelo à Cúpula no Panamá, em que conversaram sobre o futuro das suas relações bilaterais.

Foto oficial dos presidentes da 7ª Cúpula das Américas - Sputnik Brasil
Ao fim da Cúpula das Américas presidente do Panamá faz balanço dos avanços alcançados
Sobre o evento em geral, em entrevista ao final da 7.ª Cúpula das Américas, Dilma comentou que agora o continente está olhando mais para si mesmo e construindo uma relação de respeito entre os países vizinhos, destacando que a Cúpula reuniu na Cidade do Panamá todas as 35 nações das Américas e Caribe.

A presidente acrescentou que todos têm de contribuir para que haja “mais democracia e mais respeito aos direitos humanos, mas têm também de contribuir para que esse continente, que é o mais desigual de todos, continue se caracterizando pela inclusão social e a melhoria no padrão de vida de toda a população – e educação, educação e educação”.

Presidente dos EUA Barack Obama e presidente da Venezuela Nicolas Maduro - Sputnik Brasil
Presidentes da Venezuela e EUA têm reunião privativa durante 7ª Cúpula das Américas
A respeito do relacionamento entre os Estados Unidos e a Venezuela, ela disse que essa é uma questão em que existem todas as condições de construir um caminho de diálogo e “voltar aos bons tempos”. Dilma afirmou que essa é uma posição da Unasul, a União das Nações Sul-Americanas, e não só do Brasil. Nas palavras da presidente, “a Venezuela não é ameaça para os Estados Unidos, e não se pode concordar em tratar a Venezuela como um inimigo dessa proporção, porque ela não o é”.

Dilma Rousseff lembrou que existe uma comissão de chanceleres na Unasul, integrada por Brasil, Colômbia e Equador, que está tratando do assunto. Essa comissão de chanceleres, que representa diretamente os presidentes dos países e teve também a participação de um representante do Vaticano, tem o objetivo de construir um diálogo entre o governo e a oposição da Venezuela.

Dilma Rousseff e Barack Obama se reúnem na VII Cúpula das Américas - Sputnik Brasil
Dilma se reúne com Obama e confirma visita oficial aos EUA
A Presidenta Dilma Rousseff confirmou, ainda, ter sido acertada uma visita de Governo do Brasil aos Estados Unidos. O compromisso está marcado para 30 de junho, em Washington. No encontro bilateral, que foi realizado no sábado, os dois presidentes conversaram sobre cooperação nas áreas de ciência, tecnologia, inovação e defesa. Dilma e Obama ainda discutiram sobre a prática de céus abertos na aviação civil, a construção de mais democracia no continente americano, a mudança do clima e fontes alternativas de energia.

A presidenta explicou que preferiu fazer uma visita de governo, e não de Estado, porque essa última só poderia ser realizada no próximo ano, quando serão realizadas eleições nos EUA.

Finalmente, para Dilma Rousseff, o encontro que se encerrou no sábado, no Panamá, indica o caminho para a construção de uma relação entre os países da região em outros patamares, mesmo considerando que há diferenças ideológicas, culturais e políticas entre eles.

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