A presidente acrescentou que todos têm de contribuir para que haja “mais democracia e mais respeito aos direitos humanos, mas têm também de contribuir para que esse continente, que é o mais desigual de todos, continue se caracterizando pela inclusão social e a melhoria no padrão de vida de toda a população – e educação, educação e educação”.
Dilma Rousseff lembrou que existe uma comissão de chanceleres na Unasul, integrada por Brasil, Colômbia e Equador, que está tratando do assunto. Essa comissão de chanceleres, que representa diretamente os presidentes dos países e teve também a participação de um representante do Vaticano, tem o objetivo de construir um diálogo entre o governo e a oposição da Venezuela.
A presidenta explicou que preferiu fazer uma visita de governo, e não de Estado, porque essa última só poderia ser realizada no próximo ano, quando serão realizadas eleições nos EUA.
Finalmente, para Dilma Rousseff, o encontro que se encerrou no sábado, no Panamá, indica o caminho para a construção de uma relação entre os países da região em outros patamares, mesmo considerando que há diferenças ideológicas, culturais e políticas entre eles.