O capital social do AIIB será de 100 bilhões de dólares, montante igual ao do Arranjo Contingente de Reservas, criado no seio do grupo informal BRICS e que também está a ser ratificado pela Rússia.
O banco chinês já atraiu 52 Estados, 46 deles já se tornaram cofundadores da instituição.
De acordo com o ministro das Finanças russo, Anton Siluanov, o novo banco cria possibilidades adicionais para o desenvolvimento da economia russa:
"O nosso país é bastante grande. Portanto, nós precisamos de novas vias, pontes, vias férreas <…> Todos estes projetos de infraestrutura podem ser interessantes para o negócio. Serão investimentos bons, sustentáveis, mesmo se de longo prazo".
Já Feng Shaolei, diretor do Instituto da Pesquisa Internacional, opina que a participação no novo banco irá atrair financiamento para o Extremo Oriente russo e também irá ser favorável para o próprio banco:
O AIIB é mais uma instituição financeira alternativa ao Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Mundial. Já a criação do novo Banco de Desenvolvimento e do Arranjo Contingente dos BRICS também está em curso. A China se reserva o maior investimento também nestas instituições, com 41 bilhões de dólares. Contudo, analistas russos e brasileiros (países que investirão 18 bilhões de dólares cada um) afirmam que é uma possibilidade inédita de fomentar as economias nacionais, reforçando a cooperação ao nível internacional para solidificação formal do bloco, dentro do qual poderá ser aceito sistema de pagamento em moeda local.
Na quinta-feira (15), será divulgada a lista completa dos cofundadores do novo banco internacional liderado pela China.