O AIIB foi criado pela China em outubro de 2014 com um capital social de US$ 100 bilhões. Além da Alemanha, mais de 40 países se candidataram para participar da nova instituição, entre eles França, Grã-Bretanha, Itália, Índia, Áustria, Coreia do Sul, Indonésia, Turquia, Arábia Saudita, Suíça, Rússia e Brasil.
"As relações germano-americanas são excelentes e não estão em jogo na decisão de aderir ao AIIB", disse Weber.
O porta-voz disse ainda que o AIIB poderia trabalhar em parceria com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e com o Banco Mundial, e explicou a decisão de Berlim de se unir ao empreendimento chinês:
"A Alemanha decidiu juntar-se ao AIIB, porque o AIIB, como um novo banco de investimento trabalhando em parceria com outros bancos multilaterais de investimento e desenvolvimento já existentes, poderia desempenhar um papel importante no fornecimento de fundos para atender às grandes necessidades de infraestrutura na Ásia", disse ele.
De acordo com Weber, o novo banco poderia promover o desenvolvimento econômico e social na região asiática e contribuir para o crescimento global.
De fato, o principal objetivo do AIIB é financiar grandes projetos de infraestrutura na Ásia. Alguns analistas veem o banco como um rival potencial para as instituições financeiras ocidentais, tais como o Banco Mundial e o FMI, sediados nos Estados Unidos.