De acordo com o ministro das Relações Exteriores da Rússia, "o Oriente Médio, o norte africano são ameaças reais, e é preciso tratar delas sem perder tempo com as inventadas".
Já a crise ucraniana, frisou Lavrov, não tem solução militar:
"Não existe uma alternativa sensata à regulação pacífica da crise interna ucraniana, regulação baseada no cumprimento total e incondicional dos Acordos de Minsk. É necessário começar um processo político real, e não decorativo, da implementação da reforma constitucional, tendo em conta os interesses de todos os cidadãos da Ucrânia".
O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, a "construção da estabilidade", criada depois da Segunda Guerra Mundial, "ficou inclinada". A causa disso é o desejo de aqueles que se consideram vencedores da Guerra Fria de "impor a sua vontade aos outros, interferindo-se nos assuntos internos de Estados soberanos".
Shoigu acredita que as "revoluções laranja" (como a ocorrida na Ucrânia no ano passado, que terminou em golpe de Estado e guerra civil que não cessou até hoje) são um resultado desta política.
"A imposição pela força da "escolha europeia" por Kiev já levou as vidas de mais de 6 mil pessoas. Quantas mais vítimas são precisas para fazer os ucranianos do sudeste do país se sentirem europeus?", disse o ministro.
A igualdade nos assuntos de segurança não só preocupa a Rússia. A China, a Sérvia, a Bielorrússia e outros países também manifestaram-se a favor da solução pacífica da situação na Ucrânia e do aumento da presença das forças da OTAN na Europa.