Buzina foi baleado na cabeça e no corpo por assaltantes não identificados na entrada do prédio onde mora, em Kiev, na quinta-feira (16). Ele era um jornalista com posições contrárias ao atual governo e escreveu sobre a história da Ucrânia e da atual crise política no país, incluindo o conflito no leste.
No mês passado, Buzina renunciou ao seu cargo no Segodnya, citando uma suposta censura pelo proprietário do site que supostamente proibiu-o de criticar o Presidente Pyotr Poroshenko e o Primeiro-Ministro Arseny Yatsenyuk.
Em Moscou, a porta-voz do Ministério do Exterior russo, Maria Zakharova, disse que o assassinato do jornalista sinalizou o início de uma repressão aos dissidentes políticos na Ucrânia, algo que os líderes da UE preferem ignorar.
Enquanto isso, o presidente ucraniano, Pyotr Poroshenko, denunciou o assassinato de Oles Buzina e Oleh Kalashnikov, um ex-aliado político do ex-presidente deposto Viktor Yanukovych, como uma provocação destinada a desestabilizar a situação no país. Os dois foram mortos a tiros dentro de um intervalo de tempo de 24 horas.
A terceira vítima, o jornalista Serhiy Sukhobok, trabalhou para publicações pró-Kiev. Ele foi morto em 13 de abril.