"Estes dois navios não só representam não ameaça para os países europeus, como poderia ajudar a Marinha russa a se juntar a missões humanitárias ou a operações contra a pirataria sob a autoridade da ONU", portanto, "seria de interesse político e econômico para a França e (…) a Europa fornecê-los", disse ele à Sputnik, comentando sobre as declarações do presidente russo, Vladimir Putin, durante a sua Linha Direta anual com os cidadãos, na quinta-feira (16).
Quanto ao contrato com a França, o presidente russo disse que renunciar a um contrato é um mau sinal, mas que a Rússia acredita que o governo e os franceses, em geral, são pessoas decentes e o dinheiro será devolvido. Ele negou que a Rússia exige compensações por danos ou multa. Segundo Sapir, esta declaração de Putin "está cheia de bom senso" e "indo na direção do apaziguamento".
O contrato para € 1,2 bilhões por dois navios Mistral para Moscou foi assinado em 2011 pela empresa francesa DCNS e a corporação russa Rosoboronexport. O presidente francês, François Hollande, suspendeu a entrega do primeiro dos dois navios, o Vladivostok, inicialmente prevista para 14 de novembro, após a escalada da tensão na Ucrânia.