O embaixador americano na Ucrânia, Geoffrey Pyatt, informou em 17 de abril que um grupo de paraquedistas norte-americanos havia acabado de chegar à Ucrânia.
“Estou satisfeito com o fato de que uma equipa de profissionais dos EUA e da Europa Ocidental chegou à Ucrânia para realizar treinamentos conjuntos. São treinamentos tradicionais que nós realizamos há muitos anos”, frisou.
O Estado-Maior da operação especial no Leste da Ucrânia ressaltou que os militares americanos irão preparar os colegas ucranianos, nomeadamente, para missões de caráter defensivo.
O caráter defensivo dos treinamentos já foi questionado pelo World Socialist Web Site que destacou o fato que 173ª brigada de paraquedistas dos EUA ser especializada em operações ofensivas e de assalto no ar.
Além disso, a presença de militares americanos na Ucrânia viola diretamente os acordos de Minsk, nomeadamente o 10º ponto, que prevê “a retirada de todas as unidades armadas e material bélico estrangeiros, assim como dos mercenários, do território da Ucrânia, sob a supervisão da OSCE, bem como o desarmamento de todos os grupos armados ilegais”. Resumindo, é difícil dizer como essas ações dos EUA contribuem para o processo de paz na Ucrânia.