Outros 14 membros da Irmandade Muçulmana foram condenados à mesma pena de prisão. O juiz, porém, rejeitou as acusações de assassinato, alegando que a pena está ligada à demonstração de força e às detenções ilegais.
O líder da Irmandade Muçulmana, Amr Darrag, que está exilado na Turquia, disse à Associated Press que a sentença é como um "dia triste e terrível na história do Egito".
Morsi, representante da Irmandade Muçulmana no Egito, foi o primeiro presidente eleito no país, chegando ao poder em 2011, após a queda de Hosni Mubarak. Um ano depois acabou deposto pelos militares e preso em meio aos protestos dos egípcios, que foram às ruas contra o governo.
O ex-líder egípcio é mantido em uma prisão de alta segurança perto da cidade costeira de Alexandria. Ele foi levado para lá depois de passar quatro meses em um local não revelado.