“O que está acontecendo, inclusive no Iêmen e na região em geral, indica que existem riscos graves, e nós não queremos que o Irã seja alvo de uma agressão ilegítima”, disse o ministro em entrevista ao vivo na rádio Sputnik, Ekho Moskvy e Govorit Moskva.
Lavrov também não excluiu a ampliação da cooperação técnico-militar entre a Rússia e o Irã, que tem perspetivas muito boas. Mas isso exige uma decisão final sobre a questão nuclear iraniana e cancelamento das sanções financeiras e econômicas contra o Irã.
Enquanto isso, o chanceler disse que a aliança militar entre Rússia e Irã não é necessária.
Como nota o ministro, a Rússia dá regularmente passos consistentes para resolver inúmeros problemas na região do Oriente Médio. Na sua opinião, a Rússia tem dado uma enorme contribuição para que a situação na Síria não seguisse o cenário líbio.
“Eu acredito que nós temos dado um enorme contribuição para que na Síria ainda não haja, e graças a Deus, não há uma repetição do cenário líbio. Nós não deixamos a aprovação da intervenção do lado de fora. A escala da intervenção que temos agora não se pode comparar com a que teríamos se tal resolução tivesse sido aprovada pela Rússia e China”, disse o ministro na entrevista.