Líderes dos 28 países do bloco se reuniram em Bruxelas para buscar soluções para a crise, após centenas de pessoas morrerem afogadas em um dos piores naufrágios de imigrantes no Mediterrâneo. O desastre gerou pressão internacional e levou as lideranças a retomar o financiamento para patrulhas, que havia sido cortado no fim do ano passado.
"Nós temos de restringir os grupos criminosos, apreender ativos e dificultar as atividades deles", afirmou a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, segundo a Agência Estado.
Estima-se que 1.750 imigrantes tenham morrido no Mediterrâneo até 21 de abril neste ano, quando no mesmo período de 2014 só haviam ocorrido 56 mortes de imigrantes tentando chegar à Europa pela via marítima, em embarcações precárias.
As ressalvas para lidar com a imigração, porém, podem prejudicar a cooperação sobre o tema, segundo diplomatas. O premiê do Reino Unido, David Cameron, disse que esses imigrantes não terão direito a pedir asilo em seu país. Nações como Malta, Itália e Grécia enfrentam um fardo desproporcional diante do crescente fluxo de imigrantes, oriundos de zonas de conflito como a Líbia e a Síria.