Dehghan afirmou que há seis anos o então presidente russo, Dmitry Medvedev, suspendeu o contrato e Teerã desde então vem pedindo a Moscou para que o negócio seja honrado. "Naquela época, enviamos alguns especialistas para a Rússia Eles foram treinados tecnicamente e nos aspectos práticos desse sistema e voltaram ao Irã Além disso, nós preparamos as estruturas adequadas para o sistema no Irã. Em outras palavras, estávamos prontos para receber o sistema com base no contrato que tinha sido assinado. Nossa posição sempre foi a de buscar a execução do acordo. Na nova administração do presidente [Hassan] Rohani, foram realizadas várias reuniões entre os presidentes dos dois países, onde a execução do contrato foi discutida."
Quando perguntado sobre alguma conexão entre a implementação sobre o S-300 e a situação no Iêmen, Dehghan disse que não havia nenhuma relação. "Não, não há nenhuma ligação entre estas duas questões, porque a decisão sobre a execução do contrato aconteceu muito antes dos eventos que ocorrem no sul do Golfo Pérsico, ou seja, o ataque da Arábia Saudita e seus aliados no Iêmen. Portanto, este não está relacionado."
"Não nos sentimos ameaçados por nossos vizinhos, nem nunca representamos uma ameaça para eles. Nós respeitamos a independência política e a integridade territorial dos nossos vizinhos e acreditamos que um Irã poderoso seja um promotor da estabilidade e da segurança na região", enfatizou o ministro da Defesa iraniano.