“Eu só não quero que as pessoas superestimem as possibilidade do Ocidente. Nós [governo dos EUA] não vamos iniciar uma operação militar, isso é óbvio. Os americanos não estão dispostos a lutar pela Crimeia. Assim como não estiveram outrora pela Polônia, nem pela Áustria, nem pela Tchecoslováquia. Isso é simplesmente um fato histórico. É preciso sermos realistas nesse sentido” — disse McFaul.
Ele destacou ainda que o desenrolar dos fatos na Ucrânia depende, antes de tudo, dos cidadãos desse país.
“Às vezes eu sinto que as pessoas [ucranianos] querem mais dos norte-americanos do que delas mesmas” – destacou o ex-embaixador.
Atualmente professor da Universidade de Stanford, McFaul assumiu o cargo de embaixador dos EUA entre 2012 e agosto de 2014, quando pediu demissão para se juntar à sua família em Califórnia e foi substituído por John Tefft.