O Ministério das Relações Exteriores confirmou que a Embaixada do Brasil na Indonésia recebeu a convocação no dia 23 de abril e mandou um representante à Cilacap, onde fica a prisão na qual o paranaense Rodrigo Gularte e os demais condenados estão.
O Itamaraty informou que ainda não recebeu comunicação oficial sobre a data de execução do brasileiro, preso desde julho de 2004, quando entrou na Indonésia com seis quilos de cocaína escondidos em pranchas de surfe.
Pelas leis indonésias, os presos e seus representantes devem ser comunicados com 72 horas de antecedência da execução. A convocação dos representantes das embaixadas gerou especulação entre quem acompanha o caso e os envolvidos de que, amanhã, as autoridades do país podem definir a data da execução por fuzilamento.
O ministério ressaltou os reiterados pedidos feitos, “em caráter urgente”, de internação imediata do brasileiro em hospital local. Além disso, o Itamaraty convocou nesta sexta-feira, 24 de abril, o encarregado de Negócios da Indonésia no Brasil para uma reunião com o embaixador Carlos Alberto Simas Magalhães, subsecretário-geral das Comunidades Brasileiras no Exterior. O gesto serviu para demonstrar, mais uma vez, a preocupação do governo brasileiro com a situação e pedir mais explicações sobre o andamento do caso.