"Os comandantes das Forças Armadas ucranianas estão tentando provocar nossos militares a violarem o regime do cessar-fogo", disse Basurin. "Estes militares estão pedindo para os oficiais das forças de defesa da RPD para abrirem fogo com morteiros ou artilharia nos locais onde se encontra o batalhão Azov, sob o pretexto de Azov ser incontrolável e maltratar a população local de forma agressiva."
As unidades de autodefesa têm ignorado esses apelos provocantes até agora e continuarão a ignorá-los, indicou.
"É altamente aconselhável para as Forças Armadas da Ucrânia que coloquem as coisas em ordem dentro de suas formações, com a ajuda de seus próprios meios e capacidades," disse Basurin à Agência de Notícias Donetsk.
O número de vítimas e baixas do conflito, bem como a intensidade dos bombardeios aumentou desde 9 de janeiro, o que fez com que ambas as partes voltassem às negociações. O novo acordo de paz, firmado em Minsk entre os líderes da Rússia, da Ucrânia, da França e da Alemanha, estipulou um cessar-fogo global no leste da Ucrânia. Segundo o acordo, o armistício deve ser seguido pela retirada das armas pesadas da zona de conflito.