Respondendo à questão do portal Neovlivni.cz, se os Estados Bálticos estão prontos para uma possível invasão da Rússia, Bartushka afirmou que "os estonianos, sem dúvida, (…) estão prontos para disparar".
“O problema aparecerá se os russos se comportarem de forma inteligente e provocarem manifestações de civis em Narva, onde 93% de população são russos étnicos”, ressaltou ele na entrevista.
#Czech diplomat V. Bartuška: It you want peace you have to kill or burn your opponents like they did in #Odessa | http://t.co/cjtUwt6trA
— Peter (@creepersk) 26 апреля 2015
De acordo com Bartushka, em Praga “observamos muito atentamente o modelo que foi usado no leste da Ucrânia".
“Grupos de civis – homens, mulheres e crianças – ocupam prédios governamentais. Dois dias depois, eles se armam, as mulheres e as crianças desaparecem, deixando apenas os homens armados. Se rapidamente opusermos resistência, como foi feito em Odessa, onde eles simplesmente foram queimados, ou em Dnepropetrovsk, onde eles foram mortos e enterrados perto da estrada, então tudo permanecerá tranquilo”, disse o diplomata.
O ministro das Relações Exteriores tcheco, Lubomir Zaoralek, criticou as palavras de Bartushka em seu Twitter.
“Bartushka usou argumentos que são fundamentalmente errados e moralmente inaceitáveis. É inaceitável que um funcionário do Ministério das Relações Exteriores diga que a queima e o assassinato de pessoas é um método para de resolver um conflito. Eu expressei uma repreensão forte a ele e declarei meu desacordo fundamental com tais declarações cínicas”, escreveu Zaoralek.
Em 2 de maio de 2014, dezenas de ativistas do movimento de protesto contra o golpe ocorrido em Kiev morreram no edifício da Casa dos Sindicatos de Odessa, que supostamente teria sido incendiado por extremistas radicais do Setor de Direita e seus cúmplices. De acordo com relatórios recentes, 48 pessoas morreram e 214 ficaram feridas.