As relações entre a Rússia e o Ocidente estão tensas devido à crise na Ucrânia. No final de julho do ano passado, UE e EUA, após embargos pontuais contra pessoas físicas e algumas empresas, adotaram medidas mais amplas contra setores inteiros da economia russa. Em resposta, a Rússia limitou a importação de produtos alimentícios dos países que adotaram as sanções contra Moscou: EUA, países da UE, Canada e Noruega.
Segundo O´Sullivan, as sanções serão mantida pelo menos até o final do ano, quando a União Europeia poderá avaliar o nível da realização dos acordos de Minsk.
Segundo o embaixador da UE nos EUA, o Conselho Europeu “deu a entender com clareza, que as sanções ficarão em vigor até a completa realização dos acordos de Minsk”. O diplomata especificou que “uma avaliação disso não será possível até o fim do ano”.
A normalização da crise ucraniana está sendo discutida em diversos formatos, inclusive em uma série de encontros do grupo de contato em Minsk, com mediação da Rússia e da OSCE. O encontro do grupo em 12 de fevereiro resultou em medidas conhecidas como acordos de Minsk, que contemplam cessar-fogo em Donbas a partir do dia 15 de fevereiro, retirada de armamentos pesados e criação de uma zona de segurança.
Logo após o anúncio do cessar-fogo, trocas de tiro foram retomadas em Donbass. As partes do conflito trocam acusações de violação do regime de cessar-fogo e afirmam somente revidar aos ataques.