A Casa Branca justifica a presença de forças americanas no Afeganistão alegando que a responsabilidade dos soldados é a luta contra o terrorismo e insistindo em afirmar que o Talibã é alvo apenas nos casos de proteção a força — nos momentos em que se constitui como ameaça aos Estados Unidos.
No entanto, em vez de encerrarem a guerra, militares americanos continuam conduzindo ataques, principalmente com o uso de drones, e operações especiais que têm ido além do alcance das operações militares descritas pela Casa Branca.
Forças americanas e da OTAN realizaram 128 ataques aéreos só neste ano — 53 em março, meses após o fim oficial da missão de combate, segundo relatou o jornal The New York Times. Muitos dos alvos eram comandantes do Talibã em baixo e médio escalões que se localizavam em regiões remotas do Afeganistão.
Em janeiro, cerca de 40 soldados de Operações Especiais foram enviados à província de Kunar para avisar tropas afegãs que estavam engajando contra o Talibã ao longo da fronteira com o Paquistão. Com os soldados em solo, o comando da coalizão liderada pelos EUA pediu ataques aéreos alegando uso de proteção a força, afirmam dois oficiais ocidentais que falaram em condição de anonimato.
Forças americanas e da OTAN realizaram 128 ataques aéreos só neste ano — 53 em março, meses após o fim oficial da missão de combate, segundo relatou o jornal The New York Times. Muitos dos alvos eram comandantes do Talibã em baixo e médio escalões que se localizavam em regiões remotas do Afeganistão.
Em janeiro, cerca de 40 soldados de Operações Especiais foram enviados à província de Kunar para avisar tropas afegãs que estavam engajando contra o Talibã ao longo da fronteira com o Paquistão. Com os soldados em solo, o comando da coalizão liderada pelos EUA pediu ataques aéreos alegando uso de proteção a força, afirmam dois oficiais ocidentais que falaram em condição de anonimato.
"Estão colocando soldados em solo para justificar os ataques aéreos", um dos oficiais relatou ao New York Times. "Não é proteção a força quando estão na ofensiva."
O general John F. Campbell, principal comandante americano no Afeganistão, negou as acusações de que estava colocando soldados em risco para justificar mais ataques. Ele insistiu em dizer que tem a autoridade para atacar insurgentes do Talibã que ameacem não apenas soldados americanos ou da OTAN, mas também forças de segurança do Afeganistão.
Quanto às operações de solo, Campbell afirma que suas opções são claras, mesmo se a Casa Branca não as delineou publicamente. "Washington vai dizer o que tiver que dizer publicamente para muitas plateias diferentes, e não tenho problema com isso", afirmou". "Entendo minha autoridade e o que tenho de fazer com as minhas forças e as do Afeganistão. Se isso não vende bem para a imprensa, não estou preocupado."
Em março, quando Obama e o Presidente Ashraf Ghani, do Afeganistão, anunciaram um acordo para reduzir a velocidade da retirada de soldados americanos do país, a Casa Branca enfatizou que contraterrorismo e treinamento ainda eram o foco — e não missões de combate contra o Talibã. Agora, no entanto, a continuidade das operações militares contradiz as declarações públicas dos EUA.
Não está claro, contudo, se quem dá as cartas é a Casa Branca ou os militares. Campbell afirma que "estou grato por ter a autoridade e a flexibilidade para tomar essas decisões difíceis. Eles poderiam ter dito 'cada vez que você atingir um alvo, precisa de aprovação.'"
O general John F. Campbell, principal comandante americano no Afeganistão, negou as acusações de que estava colocando soldados em risco para justificar mais ataques. Ele insistiu em dizer que tem a autoridade para atacar insurgentes do Talibã que ameacem não apenas soldados americanos ou da OTAN, mas também forças de segurança do Afeganistão.
Quanto às operações de solo, Campbell afirma que suas opções são claras, mesmo se a Casa Branca não as delineou publicamente. "Washington vai dizer o que tiver que dizer publicamente para muitas plateias diferentes, e não tenho problema com isso", afirmou". "Entendo minha autoridade e o que tenho de fazer com as minhas forças e as do Afeganistão. Se isso não vende bem para a imprensa, não estou preocupado."
Em março, quando Obama e o Presidente Ashraf Ghani, do Afeganistão, anunciaram um acordo para reduzir a velocidade da retirada de soldados americanos do país, a Casa Branca enfatizou que contraterrorismo e treinamento ainda eram o foco — e não missões de combate contra o Talibã. Agora, no entanto, a continuidade das operações militares contradiz as declarações públicas dos EUA.
Não está claro, contudo, se quem dá as cartas é a Casa Branca ou os militares. Campbell afirma que "estou grato por ter a autoridade e a flexibilidade para tomar essas decisões difíceis. Eles poderiam ter dito 'cada vez que você atingir um alvo, precisa de aprovação.'"