“A atividade do Estado Islâmico é consequência direta da ocupação do Iraque pelos EUA, eles não deveriam ter invadido o Iraque.” Brahimi acrescentou que os ataques aéreos, atualmente desenvolvidos por uma coalizão liderada pelos EUA contra as posições do grupo extremista na Síria e no Iraque não impediu a propagação da causa jihadista na região.
“O terrorismo deve ser combatido. Foi feita uma tentativa de combater o terrorismo com a aviação. Mas os ataques aéreos não resolvem o problema. Esses métodos não podem resolver a situação política criada pelo Estado Islâmico”, disse Brahimi.
O diplomata ressaltou a necessidade de uma solução política não-violenta para a crise iraquiana e síria, pois as operações militares não conseguiram produzir resultados. Brahimi também saudou a contribuição da Rússia para as tentativas de reconciliação e de se acabar com a guerra civil em curso na Síria. Moscou organizou duas rodadas de negociações este ano.
“Não há diferenças entre nós e a Rússia. Nós reconhecemos que a Rússia tem um papel importante e o apoiamos plenamente… Os esforços realizados anteriormente pela Rússia em uma tentativa de reunir alguns dos lados é a direção certa”, disse o diplomata.