A Suprema Rada (Parlamento ucraniano) aprovou recentemente uma lei sobre “proibição dos regimes comunista e nacional-socialista” na Ucrânia, bem como o uso da simbologia referente. Esta lei ainda não entrou em vigor, pois não foi assinada pelo presidente. O documento polêmico provocou uma ampla discussão na sociedade do país, pois não apresenta caracterização clara para a sua aplicação.
“Somos de opinião de que UE e EUA, a quem Kiev dá ouvidos de modo bastante ativo, bem como as organizações internacionais, das quais Ucrânia faz parte, como ONU, OSCE e Conselho Europeu, devem pressionar o governo ucraniano”, disse Dolgov em entrevista aos jornalistas.
Ele destacou que a ameaça do “descontrole neonazista na Ucrânia não se limita às fronteiras do país”.
Dolgov aproveitou para comentar o relatório do Ministério das Relações Exteriores da Rússia sobre os problemas do neonazismo, no qual se fala em “uma política metódica de falsificação da história” e é feita uma análise da expansão e promoção dessa ideologia no mundo.
“O objetivo do relatório do Ministério das Relações Exteriores da Rússia é estimular a comunidade internacional para que pressione as autoridades de Kiev no sentido de adotar medidas concretas contra os neonazistas”, completou o diplomata.